domingo, 15 de janeiro de 2012

UMA NOTICIA MAIS QUE ESPECIAL......

OI QUERIDOS AMIGOS, JÁ FAZ TEMPO EU SEI, QUE NÃO POSTO NADA , O ÚLTIMO MÊS FOI UM BUCADO DIFÍCIL PARA MIM, LEMBRANÇAS VINDO A TONA, O QUE SERIA MAIS UM ANIVERSÁRIO FOI SÓ TRISTEZA...
MAS COMO DEUS É PERFEITO EM TUDO QUE FAZ , NO DIA 15 DE DEZEMBRO EXATOS UM ANO EM QUE MEU PEQUENO ARTHUR GANHOU SUAS ASAS E FOI  MORAR COM PAPAI DO CÉU PASSEI MAU O DIA INTEIRO.
NO DIA 20 RESOLVI FAZER UM EXAME, JÁ QUE TENHO TENDENCIA A ENGORDAR POR ANCIEDADE E NOS ÚLTIMOS MESES GANHEI CERCA DE UNS 9kg . ATÉ ENTÃO ACHEI QUE ERA SÓ SUSPEITAS MAS A SURPRESA.
ESTOU ESPERANDO UMA MOÇA JÁ DE 4 MESES SEU NOME MARIA EDUARDA PROVAVELMENTE SEU NASCIMENTO SERÁ EM MAIO, ESTAMOS BEM ELA ESTA PERFEITA E SE DESENVOLVE MUITO BEM, PORÉM MINHA PRESSÃO NÃO ESTA LÁ TÃO BOA O QUE NÃO E BOM PARA NÓS DUAS MAS DO MAIS ESTAMOS MUITO BEM .
ESTOU UM POUCO PREOCUPADA EM COMO SERÁ JA QUE FUI PEGA DE SURPRESA MAS ESTOU MUITO FELIZ MUITO MESMO E PEÇO A ORAÇÃO DE TODOS PARA QUE TUDO DE CERTO!
FIKEM COM DEUS!!!!
BRUNA CRISTINA                      

terça-feira, 15 de novembro de 2011

JÁ SE PASSARAM QUASE UM ANO......

COM O FIM DO ANO TODAS AS LEMBRANÇAS VOLTAM A TONA, AS VEZES ME PEGO PENSANDO NO QUE ACONTECEU, FICO TRISTE E PASSO O RESTO DO DIA CHORANDO....
NÃO SEI O QUE FAZER, NÃO SEI SE QUERO OU DEVO ME DESAPEGAR DOS FATOS, DAS ANGUSTIAS, NÃO SEI SE QUERO OU SE DEVO MAS PRECISO, ME FAZ MAU ME DEIXA MAU, MAS ME QUESTIONO SEMPRE POIS É UMA PARTE DE MIM, CARREGUEI POR LONGOS DIAS, INTERMINÁVEIS DIAS E NO FIM NADA FOI COMO PLANEJADO...
PERGUNTEI A DEUS POR MUITAS VEZES O PORQUE,  O PARA QUÊ MAS AS RESPOSTAS PARECEM NÃO FAZER SENTIDO... OS FATOS PORÉM ME CONFUNDEM, QUE PLANO DEUS TEM PARA MINHA VIDA O QUE EU PRECISO FAZER, PORQUE EU PRECISO PASSAR POR ISSO, JÁ SE FORAM EXATOS 11 MESES E AINDA NÃO TENHO UMA VISÃO APLAUSIVÉL DO QUE ACONTECEU, AINDA NÃO TENHO UMA EXPLICAÇÃO QUE AO ME VER SEJA SATISFATÓRIA... APENAS DEUS SABE O QUE FAZ, ELE SABE O QUE É MELHOR PARA SÍ, TALVEZ NÃO FOI A HORA NEM O MOMENTO, ELE ESTÁ PREPARANDO ALGO MELHOR PARA VC, PORÉM TODAS AS DORES CONTINUAM AQUI TODOS OS SONHOS AINDA ME SÃO VIVOS EM MEMÓRIA, AINDA ESPERO POR UM MILAGRE E ACREDITO NELE.... NÃO SEI POR QUE OU POR QUANTO TEMPO MAS AINDA ESPERO POR ELE E ACHO QUE NÃO VOU DESISTIR AISSIM TÃO FÁCIL DAQUILO QUE ESPERO.....

UM AMOR PARA RECORDAR...............



☆*•.¸☆*☆ARTHUR MATOS!!!☆*•.¸☆*☆
Em minha alma há uma bela canção
Que a tempos eu tento expressar
Com palavras também
E me vejo num frio sem fim
Mesmo assim posso ouvir
Sua voz entoando outra vez

Então vou me repousar
E ergo as mãos ao céu para orar
Pra que eu seja sempre sua
Pra que eu seja sua,
pois sei que o meu alento é você.

Quero ouvir as cantigas dos céus
Das galáxias dançando e sorrindo alegres também
Se os meus sonhos tão longe eu sentir
Cante ao menos canções dos seus planos para mim outra vez

Então vou me repousar
E ergo as mãos ao céu para orar
Pra que eu seja sempre sua
Pra que eu seja sua,
pois sei que o meu alento é você.

Eu dou meu destino a ti
E tudo que há em mim
Quero sua música
Cantada com todo o meu ser
Com meu fôlego sim
Devolvo tudo a ti

COSTUMO DIZER................. SÓ QUEM VIVEU ENTENDE.

SÃO AS ÚNICAS LEMBRANÇAS DE QUANDO TUDO ERA SONHO.........

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

VOLTEI A POSTAR MAS ME DESCULPEM POIS HOJE ESTOU REVOLTADA.

 DEPOIS DE MUITOS DIAS , ACHO QUE MESES SEM POSTAR ABSOLUTAMENTE NADA RESOLVI FALAR UM POUCO!!!
BOM, EU TENHO UM SÉRIO PROBLEMA EM ACEITAR AS COISAS, PRINCIPALMENTE AS MUDANÇAS E AS NOTICIAS QUE NÃO ME AGRADAM.VISITO DIARIAMENTE ALGUNS BLOGS DE GRANDES AMIGAS QUE ME AJUDAM MUITO A SUPERAR TUDO QUE PASSEI. PORÉM NÃO ACEITEI MUITO BEM AS ÚLTIMAS POSTAGENS POIS FALAVAM DE ANJOS QUE EU ACREDITEI COM TODA A MINHA FORÇA E FÉ EM DEUS QUE SAIRIAM BEM DESSA TERRÍVEL DOENÇA E NÃO SAÍRAM , FORAM MORAR COM PAPAI DO CÉU. ME SENTI IMPOTENTE MAIS UMA VEZ SEM PODER FAZER NADA , COMO SE EU ESTIVESSE NA PELE DAQUELES PAIS QUE MUITO SONHARAM COM ESSES ANJINHOS, SEI QUE JÁ PASSEI POR ISSO MAIS AINDA NÃO CONSEGUI SUPERAR. E ME DÓI PERCEBER QUE NADA É FEITO POR NÓS QUE PASSAMOS POR ESSE PROBLEMA, E NADA SERÁ FEITO , ME DIGA QUANTAS MÃES QUE PERDERAM SEUS FILHOS PARA A HDC TEM ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO QUASE QUE NENHUMA, SE PAGARMOS SIM TEMOS MAS O SUS NÃO NOS GARANTE UMA SAÚDE MENTAL PARA FUTURAMENTE TERMOS UMA NOVA GRAVIDEZ. PROVAVELMENTE SAÚDAVEL DESCOBRI POR PESQUISAS QUE É IMPOSSÍVEL QUE QUEM PASSOU PELA HDC E PERDEU SEU FILHO OU O TEVE COM A DOENÇA NÃO TERÁ OUTRA VEZ, ISSO NÃO SE REPETE NA MESMA PESSOA. EIS MINHAS DÚVIDAS UM RAIO NÃO CAI DUAS VEZES NO MESMO LUGAR MAS NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE ELE JÁ CAIU, QUEM ME GARANTE QUE NÃO VAI ACONTECER COMIGO OUTRA VEZ, MUITAS TALVEZ TODAS AS MÃES SE PERGUNTAM ISSO E NÃO ACHAM RESPOSTAS....
DESCULPEM MAS ME SINTO ASSIM HOJE,QUERIA VOLTAR A POSTAR COISAS BOAS POREM HOJE ME BATEU UMA REVOLTA E QUERIA COMPARTILHAR COM PESSOAS QUE SEI QUE ME ENTENDEM.
OBRIGADO POR ME ESCUTAR.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

RESPOSTA DE UM ESPECIALISTA!!!

COMO DISSE EM UM DOS MEUS POST, FIZ CONTATO COM UM MÉDICO ESPECIALISTA EM HDC....
AI VAI A RESPOSTA SOBRE O ASSUNTO!!!!

Bruna Candido [amorarth@yahoo.com.br]
OLÁ, PRECISO DE SUA AJUDA!
PERDI MEU BEBE NO FIM DO ANO PASSADO, *14/12 - +15/12/2010
FIZ UMA EXELENTE PRÉ-NATAL E MESMO COM TODOS OS EXAMES NÃO DESCOBRIRAM QUE MEU FILHO TINHA HDC,DESCOBRI APOS SEU NASCIMENTO, COMO DIZEM OS MÉDICOS ERA GRAVE MAS ELE ESTAVA ESTÁVEL, ELE SE FOI COM 24Hs APENAS....
PRECISO DE RESPOSTAS LI SUA PUPLICAÇÃO SOBRE FATORES PROGNÓSTICO E SOBREVIDA ACHEI MUITO INTERESSANTE...
POR FAVOR ME AJUDE A ENTENDER MAIS ESSA DOENÇA RARA E GRAVE...
 
RESPOSTA....
Sra. Bruna.
A hérnia diafragmática congênita é uma das malformações mais graves e com grande mortalidade porque além do defeito no fechamento do diafragma ( que é o músculo que separa o torax e o abdome e participa dos movimentos respiratórios), existem malformações ainda mais graves do desenvolvimento dos pulmões (hipoplasia pulmonar) e dos vasos sanguíneo que levam sangue do coração aos pulmões para oxigenação (hipertensão pulmonar persistente). É frequente o recém-nascido passar por uma fase inicial de relativa estabilidade (chamada fase de lua-de-mel, quando a doença se manifesta mais brandamente) e evoluir para uma descompensação que pode ser fulminante, mesmo com cuidados máximos da UTI neonatal.
Em relação ao diagnóstico pré-natal, nem sempre é visualizado o defeito mas mesmo quando do diagnóstico precoce, não há na prática muito a ser feito antes do nascimento, exceto programar o parto em um hospital com todo o suporte de UTI e cirurgia pediátrica. Algumas intervenções fetais são ainda experimentais e ainda não demonstraram melhora na sobrevida geral.
Em relação à cirurgia, ela geralmente é realizada apenas quando o bebê está totalmente estabilizado, algumas vezes vários dias após o nascimento.
A única coisa boa é que a HDC geralmente é uma malformação sem recorrência familiar e a chance de em uma próxima gestação ocorrer algum novo problema fetal é mínima, praticamente igual a qualquer gestação.
Espero ter podido auxiliá-la.
Um abraço e não se atormente.
Dr. Luis Ricardo Longo dos Santos.
 
ESPERO TER AJUDADO .... FAREI MAIS POST SOBRE O ASSUNTO!!!

sábado, 6 de agosto de 2011

Fatores prognósticos e sobrevida... nem tudo está perdido!!!!

Fatores prognósticos e sobrevida em recém-nascidos
com hérnia diafragmática congênita.



Resumo Objetivo: analisar a importância de fatores prognósticos para
sobrevida, no período neonatal, de pacientes com hérnia diafragmática
congênita (HDC) tratados no Hospital das Clínicas da FMUSP e
comparar os resultados com os da literatura. Com isso, permitir a
atualização do aconselhamento familiar e orientar mudanças de conduta
em nosso serviço.

Método: estudo retrospectivo de 27 casos consecutivos de recém nascidos
com HDC, admitidos no serviço de cirurgia pediátrica do
Instituto da Criança do HCFMUSP entre abril de 1991 e janeiro de 2002,
e comparação estatística com dados de meta-análise da literatura.

Resultados: dos 27 pacientes, 12 nasceram na instituição, e 15
foram transferidos após o nascimento. Doze (44%) tiveram diagnóstico
pré-natal, e 85% (23/27) eram nascidos de termo. A maioria apresentou
desconforto respiratório precoce e necessitou intubação em sala de
parto. Seis crianças (22%) reuniam critérios para indicação de ECMO.
Vinte pacientes (74%) foram submetidos à correção cirúrgica, e sete
(26%) evoluíram a óbito sem conseguir estabilização clínica mínima
para a cirurgia (cinco destes apresentavam critérios para indicação de
ECMO). A mortalidade pós-operatória foi de 25% (5/20). A sobrevida
global no período neonatal foi de 56% (15/27). A sobrevida dos nascidos
em nosso hospital foi de 33% (4/12), e dos casos externos foi de 73%
(11/15). Desconforto respiratório grave, indicação precoce de ventilação
mecânica e hipoxemia grave (pO2 pós-ductal < 100mmHg apesar de
terapêutica máxima) foram fatores de mau prognóstico, estatisticamente
significativos.

Conclusão: nossa elevada mortalidade de recém-nascidos com
HDC é estatisticamente semelhante à descrita na literatura internacional.
No grupo de pacientes não responsivos ao tratamento padrão
disponível, a utilização de ECMO poderia reduzir a mortalidade. A
repercussão desta estratégia terapêutica na sobrevida global depende deoutros fatores não analisados neste estudo. O aconselhamento dos
familiares de pacientes com HDC, em nosso serviço, pode seguir o
mesmo padrão do referido na literatura mundial.
J Pediatr (Rio J) 2003;79(1):81-6: hérnia diafragmática congênita,
ECMO, insuficiência respiratória no recém-nascido.

O tratamento de recém-nascidos (RN) com hérnia diafragmática
congênita (HDC) continua sendo um desafio
para cirurgiões pediátricos e neonatologistas.
Nas últimas décadas, avanços na terapia da hipertensão
pulmonar primária (HPP) do recém-nascido, tais como
ventilação suave com hipercapnia permissiva1,2, ventilação
por oscilação de alta freqüência (VAF)3, uso de óxido
nítrico (ON) como vasodilatador pulmonar seletivo4 e
oxigenação extracorpórea por membrana (ECMO)5,6 foram
incorporados ao tratamento de RN portadores de HDC.
Paralelamente, a possibilidade de diagnóstico ultra-sonográfico
pré-natal e as tentativas de intervenção intra-útero
abriram novas perspectivas de sucesso7-9. Apesar de relatos
iniciais apontando redução na mortalidade, algumas
análises retrospectivas não confirmaram um impacto significativo
na sobrevida global10-12.
O binômio hipoplasia-hipertensão pulmonar permanece
como principal fator de mortalidade13. Vários fatores
prognósticos, pré e pós-natais, foram descritos para definir
a gravidade da doença e as chances individuais de sobrevida,
objetivando orientação de condutas médicas e aconselhamento
familiar14-20. Embora nenhum desses parâmetros
possa ser considerado isoladamente, alguns continuammundialmente aceitos e utilizados para avaliação comparativa
da qualidade dos cuidados oferecidos a esses recémnascidos21.
Recentemente, Beresford e Shaw apresentaram metaanálise
baseada em 35 publicações relativas a evolução de
RNs ou de fetos com diagnóstico de HDC22. Nesta avaliação,
foram comparados dados de mortalidade, correlacionando-
os ao diagnóstico e ao tratamento realizados. Os
resultados estão resumidos na Tabela 1.
O tratamento empregado em cada caso, conforme agravidade, incluiu: (1) suporte hidroeletrolítico e nutricional
por via parenteral; (2) controle hemodinâmico e gasométrico,
a partir de cateterização de artéria umbilical, tibial
ou radial; (3) suporte respiratório através de oxigenoterapia
suplementar, ventilação mecânica convencional com hipercapnia
permissiva, ou ventilação por oscilação de altafreqüência; (4) uso de surfactante exógeno, sedação, drogas
vasoativas e óxido nítrico inalatório; (5) indicação cirúrgica
após estabilização clínica (cirurgia retardada)23-26.


Os fatores prognósticos analisados foram: desconforto
respiratório ao nascimento (escore de Apgar < 6 no 5o
minuto de vida), necessidade de intubação precoce (< 6
horas de vida), hipoxemia grave mantida (pO2 pós-ductal
inferior a 100mmHg apesar de terapêutica máxima), associação
de malformações somáticas graves, hipertensão pulmonar
grave (ecocardiograma com gradiente > 40 mmHg
ou repercussão em VD) e indicação potencial de ECMO
(definida como pO2 < 50 mmHg por mais de 4 horas e
ausência de resposta à terapêutica convencional disponível
em RN com peso maior que 2.000g, sem hemorragia de
SNC e sem malformações cardíacas ou outras incompatíveis
com a vida) 27.
Os dados referentes à mortalidade e aos fatores prognósticos
foram analisados e comparados com aqueles apresentados
por Beresford et al., utilizando o teste do quiquadrado
com correção de Yates, ou teste exato de Fisher
uni ou bicaudal, com significância para valores de p < 0,05.
A concepção e a realização deste trabalho foram aprovadas
pela Comissão de Ética em Pesquisa de nossa instituição.

Resultados
Dentre os 27 pacientes, 12 nasceram em nossa instituição
e 15 foram transferidos com intervalo médio de 3,2 dias
de vida (15 horas-9 dias). Doze (44%) tiveram diagnóstico
pré-natal, sendo 11 destes nascidos no HCFMUSP. O peso
médio de nascimento foi de 2.805g (1.107-4.420g), com
85% (23/27) nascidos de termo.
Foram diagnosticadas malformações congênitas complexas
em 8 casos (30%), sendo três (11%) malformações
cardíacas.
Em relação a fatores prognósticos, 56% (15/27) apresentaram
escore de Apgar < 6 no 5o minuto de vida, e 59%
(16/27) foram intubados precocemente (maioria em sala de
parto). A hipertensão pulmonar (HP) foi avaliada no préoperatório
através de ecocardiograma em 70% (19/27) dos
pacientes. Destes, metade apresentava HP grave.
Seis crianças apresentavam critérios de indicação de
ECMO, conforme definidos acima, porém o método não
estava disponível. Apenas uma destas sobreviveu.
Vinte pacientes (74%) foram submetidos à correção
cirúrgica, e sete (26%) evoluíram a óbito sem alcançar
condições clínicas mínimas para cirurgia. Destes que morreram
na fase de preparo pré-operatório, cinco seriam
candidatos a ECMO, e em dois o método estaria contraindicado,
devido a baixo peso e cardiopatia grave. A
mortalidade pós-operatória foi de 25%(5/20). Não ocorreram
óbitos intra--operatórios.

Tabela 1 - Mortalidade calculada dependendo do estágio alcançado pelos pacientes com diagnóstico de HDC, metaanálise
de Beresford et al.
* variação interquartil † intervalo de confiança de 95%
Dados / Diagnóstico Nascidos RN Óbito Óbito
estudo estatístico pré-natal vivos operados fetal pré-peratório
Mortalidade mediana (IQR) * 58% (43-65) 48% (35-55) 33% (18-54) 10% (7-25) 27% (14-43)
Mortalidade média (IC 95%) † 56% (46-66) 47% (40-54) 36% (27-45) 14% (4-24) 30% (20-40)
Nº trabalhos analisados 9 20 27 6 15
Nº pacientes 285 844 794 212 538
Nº óbitos 164 372 269 29 139





A mortalidade global no período neonatal foi de 44%
(12/27). A mortalidade dos RN externos foi de 27% (4/15)
e dos nascidos no HCFMUSP foi de 67% (8/12).
A mortalidade em diferentes subgrupos, comparada
com aquela descrita por Beresford e Shaw, é apresentada na
Tabela 2. A análise dos fatores prognósticos em nossa
casuística está discriminada na Tabela 3.
Discussão
O grupo de recém-nascidos com HDC, tratados em
nossa instituição no período analisado, é bastante heterogêneo,
incluindo desde crianças com desconforto respiratório
moderado e sem outras anomalias, até aquelas com grave
hipoplasia pulmonar e malformações complexas associadas.
Estas diferenças explicam, em parte, a discrepância
entre a mortalidade dos casos acompanhados desde o prénatal
e nascidos em nossa instituição, e dos casos diagnosticados
e transferidos após o nascimento. No primeiro
grupo, concentra-se a maioria dos RNs em estado grave e
com pior prognóstico. A menor mortalidade dos casos
transferidos após o nascimento e sem diagnóstico pré-natal
pode ser atribuída a viés de seleção, pois muitos dos casos
graves atendidos inicialmente em serviços de neonatologia
com menores recursos terapêuticos evoluem a óbito antes
que seja possível a transferência para serviços especializados
e não são, portanto, incluídos nas estatísticas28.
Boloker et al., analisando 120 casos consecutivos de
HDC, tratados em um único centro e com terapêutica
padronizada, encontraram também diferenças entre o grupo
de RN nascidos na instituição e os transferidos após o
nascimento, observando, no segundo, menor incidência de
malformações graves e menor mortalidade29. Concluíram
que estas diferenças estavam relacionadas a uma pré-seleção
e que, excluindo-se os casos com malformações somáticas
e/ou pulmonares incompatíveis com a vida e os casos
com complicações neurológicas, é possível atingir sobrevida
superior a 80% através do tratamento com ventilação
suave e cirurgia retardada, evitando a mortalidade relacionada
a iatrogenias.


Tabela2 - Comparação de mortalidade por subgrupos entre casuística do ICr-HCFMUSP e
meta-análise de Beresford et al.
Mortalidade ICr-HCFMUSP Beresford et al.
1. Crianças nascidas vivas 44% (12/27) 48% p = 0,87
2. Diagnóstico pré-natal 67% (8/12) 58% p = 0,74
3. RN com indicação de ECMO 83% (5/6) 44% p = 0,06 unicaudal
4. Crianças em preparo pré-operatório 26% (7/27) 27% p = 0,82
5. Crianças operadas 25% (5/20) 33% p = 0,55














Tabela 3 - Correlação entre fatores prognósticos analisados e a mortalidade em nosso meio
Fator prognóstico Mortalidade na Mortalidade na
presença do fator ausência do fator
1. Intubação < 6 horas de vida 69% 9% p=0,005*
2. Impossibilidade de pO2 > 100 100% 32% p=0,01*
3. Apgar 5º minuto < 6 67% 17% p=0,02*
4. HP grave ao ecocardiograma 67% 35% p=0,12
5. Diagnóstico pré-natal 67% 27% p=0,09
6. Malformações graves associadas 62% 39% p=0,40



Comparando a mortalidade em nossa casuística e a
sumarizada pela meta-análise publicada por Beresford e
Shaw, não encontramos diferença estatisticamente significativa
em nenhum dos subgrupos analisados. A mortalidade
em nossa instituição é, inclusive, na maioria dos subgrupos,
numericamente semelhante à média encontrada na
literatura.
Entretanto, entre as crianças com critérios para indicação
de ECMO, nossa mortalidade foi quase o dobro da
referida na literatura (83% versus 44%, p=0,06 unicaudal).
Em função do tamanho da amostra, não foi possível estabelecer
significância estatística nesta casuística. Porém, o
próprio intervalo de confiança, de 95%, estabelecido para
a média de mortalidade dos pacientes com indicação de
ECMO na meta-análise de Beresford (34-50%) está bastante
afastado da nossa mortalidade neste subgrupo. Das sete
crianças que evoluíram a óbito antes de atingir condições
clínicas mínimas para a cirurgia, cinco tinham critérios para
indicação de ECMO. Estes dados sugerem que a efetiva
utilização de ECMO em nosso serviço poderia reduzir a
mortalidade nesse subgrupo. A repercussão na mortalidade
global dependeria, entretanto, do número de crianças admitidas
com indicação de ECMO e de nossos resultados
efetivos com o método.
A definição de fatores prognósticos confiáveis é umapreocupação constante dos centros que tratam pacientes
com HDC. Com base nesses fatores, seria possível diferenciar
as crianças que se beneficiariam efetivamente de terapêuticas
agressivas e dispendiosas daquelas em que esse
tratamento serviria apenas para prolongar o sofrimento do
paciente e de seus familiares.

Vários fatores prognósticos foram descritos por diversos
centros, tais como anoxia perinatal e precocidade do
início dos sintomas, índices ventilatórios, medidas de complacência
pulmonar, ocorrência de pneumotórax decorrente
de ventilação agressiva, capacidade de atingir pO2 >100
mmHg, grau de hipertensão pulmonar, precocidade do
diagnóstico antenatal, tamanho do defeito diafragmático,
herniação do fígado para o tórax, associação de cardiopatia
ou outras malformações complexas30. Estes parâmetros
relacionam-se com a gravidade da hipoplasia pulmonar e da
hipertensão pulmonar. Assim, RNs com sintomas precoces
e intensos, e não-responsivos à terapêutica, apresentariam
graves malformações pulmonares e outras de difícil reversão
agudamente, enquanto em outros a hipertensão pulmonar
pode ser manejada com diferentes estratégias, quebrando-
se o círculo vicioso de HP - hipercapnia e hipoxemia -
acidose - HP agravada.
Nenhum fator isoladamente se mostrou ideal para prever
a sobrevida em todas as instituições. Isso decorre tanto
da variabilidade dos tratamentos empregados em cada
centro como da extrema instabilidade clínica desses RNs,
que podem apresentar deterioração clínica súbita devido à
piora da hipertensão pulmonar.
Dos fatores prognósticos desfavoráveis classicamente
referidos, obteve-se correlação estatística, em nossa casuística,
para necessidade de intubação precoce, escore de
Apgar < 6 no 5º minuto de vida, e impossibilidade de atingir
pO2 maior que 100mmHg apesar da terapêutica máxima.
Os demais fatores analisados, embora numericamente sugerissem
relevância, não foram estatisticamente significativos
devido ao tamanho da amostra analisada
Concluímos que a mortalidade de recém-nascidos com
diagnóstico de HDC permanece elevada em nosso serviço,
porém em níveis semelhantes à média dos publicados na
literatura internacional. No grupo de pacientes não-responsivos
ao tratamento padrão disponível, a introdução da
ECMO poderia possibilitar redução da mortalidade. A
repercussão desta medida na sobrevida global depende de
outros fatores não analisados neste estudo. A orientação
dos familiares de pacientes com HDC em nosso serviço
pode seguir o mesmo padrão do referido na literatura
internacional.

IMPORTANTE SABER FONTES ONDE PESQUISAR!!!
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Endereço para correspondência:
Dr. Luis Ricardo Longo dos Santos
Rua Artur Bernardes, 256 – Centro
CEP 07013-030 – Guarulhos, SP
Fone: (11) 99613013 – Fax: (11) 3069.8668
E-mail: luisrls@icr.hcnet.usp.br

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O QUE É HERNIA DIAFRAGMÁTICA CONGENITA????

RESPONDENDO A PERGUNTA.....

Hérnias do Diafragma

Nessa seção abordaremos somente as hérnias diafragmáticas congênitas .

O que é o diafragma?

O diafragma é o principal músculo responsável por nossa respiração. De maneira simplista, podemos dizer que esse músculo nos divide (transversalmente) ao meio. Tudo o que fica para cima do diafragma é o tórax, e o que fica para baixo é o abdômen.
1DR. ANTONIO VENDRAMI MALUCELLI - Cirurgiao do Torax CRM 11502-PR
Figura acima: visão superior (atlas de cirurgia) do músculo diafragma
Hérnia Congênita
As hérnias diafragmáticas congênitas ocorrem em 1 a cada 2.500 nascimentos, sendo mais comum no sexo masculino que no feminino (2 para 1). Geralmente o recém-nascido/criança já apresenta sintomatologia de dispneia (falta de ar), dor torácica e eventualmente hipoplasia (menor crescimento do pulmão) no hemitórax que apresenta a hérnia.

Podem ser subdivididas em:

A) Hérnia Diafragmática Congênita de Morgani: ocorre no segmento antero-lateral do diafragma.

B) Hérnia Diafragmática Congênita de Bochdalek: ocorre no segmento póstero-lateral do diafragma, mais comumente no lado esquerdo, e ocorre herniação do conteúdo abdominal (estômago e intestino). Devido a isso, ocorrerá diminuição do crescimento do pulmão (hipoplasia) do lado comprometido e pode haver associação com doenças cardiológicas e neurológicas (locais).

Quais as consequências de uma hérnia do diafragma?

 O recen-nascido poderá apresentar dor torácica, falta de ar, infecções pulmonares de repetição, hipoplasia pulmonar e/ou sintomas de alterações do trânsito gastrointestinal (alteração na digestão, etc).

Tratamento da Hérnia Diafragmática Congênita
O tratamento pode ser feito por meio de videocirurgia do tórax / cirurgia do tórax minimamente invasiva ou de cirurgia torácica convencional.

QUAIS SÃO AS MAIORES INOVAÇÕES NO TRATAMENTO DESSA DOENÇA?

A maior inovação está nas formas de abordagem dessa doença e, eventualmente, na técnica cirúrgica (maneira como a cirurgia é feita) empregada pelo cirurgião. As discussões acerca dessas técnicas se dão em congressos médicos científicos nacionais e internacionais, dos quais o Dr. Malucelli tem participado, apresentando temas e assistindo a palestras.

O Dr. Malucelli acumulou, desde 1994, uma larga experiência no tratamento de diversas doenças do tórax e das vias aéreas (laringe / traqueia / brônquios) em adultos e crianças, dando assistência ao Hospital Pediátrico Pequeno Príncipe (considerado centro de excelência latinoamericana em cirurgia de crianças) e ao Hospital e Pronto-Socorro Universitário Evangélico, bem como em sua clínica particular, todos situados em Curitiba-Paraná, Brasil.

O Dr. Malucelli se especializou em cirurgia do tórax na Harvard University (em Boston), no Memorial Hospital (em New York) e na Washington University (em Saint Louis), considerados grandes centros médicos e de pesquisa norte-americanos e mundiais.

FONTE:Cirurgia Torácica Pediátrica
DR. ANTONIO V. MALUCELLI - Cirurgião do Tórax CRM 11502-PR
BOM AMANHÃ TEM MAIS, BEIJOS E FIKEM COM DEUS!!!

domingo, 31 de julho de 2011

NOVIDADE PARA AGOSTO!!!

BOM, ANDEI PESQUISANDO SOBRE HDC DESCOBRI MUITAS COISAS QUE EU NÃO SABIA, FIZ CONTATO COM UM G.O. E ELE RESPONDEU UMAS PERGUNTAS POR EMAIL....
PARA O MÊS DE AGOSTO PRETENDO POSTAR SOBRE A DOENÇA!!!!
TENHO QUE AJUDAR DE ALGUMA FORMA NÉ,JÁ QUE MINHA EXPERIÊNCIA NO ASSUNTO NÃO FOI TÃO BOA ASSIM!!!! BEIJOS E FIKEM NO AGUARDO!!!
BRUNA CRISTINA